O Grito dos Excluídos encerra, de forma não oficial, os desfiles do Sete de Setembro em várias cidades do país. Trata-se de uma caminhada, organizada por lideranças católicas, que reúne diversos movimentos sociais, sindicatos e entidades que lutam por segmentos desfavorecidos. O objetivo é usar o dia da independência para atrair os olhares para os problemas sociais.
Neste domingo (7), houve também o chamamento ao plebiscito popular para uma Assembleia Constituinte que estabeleça reformas no sistema político brasileiro. Assinaturas estavam sendo coletadas, mesmo debaixo de muita chuva. Na locução do Rubem Pita, em Garanhuns, as pessoas eram informadas sobre o movimento. Padre Gabriel, mais uma vez, é um líder natural dos movimentos.
A atividade, que ocorre em todo o Brasil, teve como tema neste ano “ocupar ruas e praças por liberdades e direitos”.
Participando do Grito dos Excluídos encontrei meus amigos de longas datas, Paulinho e Socorro, com suas militâncias sempre pelos menos favorecidos. O casal é do meu tempo de faculdade e de MCU - Movimento de Cristãos Universitários. Socorro também já pulou uma fogueira por conta da saúde, mas nada que a afaste das ruas e da luta popular.
Uma reforma política que possibilite maior participação popular no sistema político brasileiro é urgente, pois o atual beneficia aqueles que se elegem compromissados apenas com aqueles que financiam suas campanhas, acabando por não terem compromissos com as causas sociais.
Uma reforma política que possibilite maior participação popular no sistema político brasileiro é urgente, pois o atual beneficia aqueles que se elegem compromissados apenas com aqueles que financiam suas campanhas, acabando por não terem compromissos com as causas sociais.