A chegada de Marina no PSB foi circunstancial, todos sabiam disso. Não conseguiu montar seu partido e precisava de uma estrutura que a abrigasse. Não queria um partido pequeno pois, se fosse candidata a presidente precisaria de estrutura para disputar em igualdade de condições. Descobriu isto em 2010, pelo PV.
Para não ficar fora, correspondeu à procura de Eduardo Campos, e aceitou a vice, já que estava inviabilizada. Mas não arrefeceu de criar o Rede, ou a Rede, seu partido, que mantém independência, mesmo dentro do PSB.
Foi a candidata socialista com a morte de Eduardo, mas nunca vestiu o amarelo por inteiro, conduzindo o processo interno da candidatura com os dois grupos, o PSB e o Rede.
Caso se elegesse, tinha a obrigação moral e legal de permanecer filiada, e governar sob o ideário de Eduardo Campos. Como não conseguiu, volta a ser totalmente independente, tanto é que seu anúncio de apoio a Aécio, e do seu grupo político, será desapegado do PSB.
Pragmática, só anunciará seu apoio a Aécio quando estiverem garantidos alguns pontos cruciais de seu projeto para o Brasil no plano de governo de Aécio. Fez isso com Eduardo e fará com qualquer um.
Tá aí uma diferença de Marina para Eduardo Campos, que impediu sua chegada no segundo turno. Marina é exclusivista e extremamente radical na montagem de seus palanques, tanto que impediu sua foto junto a Geraldo Alckmin, governador reeleito de São Paulo, maior colégio eleitoral do país. Pensou mais ideologicamente que na possibilidade de vitória.
Eduardo era largo, abraçava contrários e expandia horizontes, sem perder a direção e o sentido da sua causa.
Marina está entre agora entre a centro-direita de Aécio e o trator petista que esmagou sua candidatura. Sabe que o muro de 2010 foi um erro necessário, e não voltará a cometê-lo. Esta decisão de se unir aos sociais-democratas, se fosse em algum momento do primeiro turno, poderia mudar o rumo da eleição.
A acreana não é nem nunca será uma derrotada, e tem muito a contribuir com a vida pública brasileira, com sua experiência e retidão de caráter, quem sabe como ministra, ou voltando ao Senado Federal, debatendo os grandes temas nacionais.
Não vai sair do PSB agora, somente quando puder usar sua assinatura como presidente nacional da Rede Sustentabilidade. 2018? Talvez. Vai depender da conjuntura. Aliás, esta resposta serve para todos. Diria, de certeza, que o único que já está lá é Aécio Neves. Ou candidato a reeleição, ou como oposição, pois o resultado desta eleição o torna referência, que talvez Geraldo Alckmin não suplante.
Marina Silva tem um resultado parecido com 2010, mas sua decisão pode ser diferente 2014.
A acreana não é nem nunca será uma derrotada, e tem muito a contribuir com a vida pública brasileira, com sua experiência e retidão de caráter, quem sabe como ministra, ou voltando ao Senado Federal, debatendo os grandes temas nacionais.
Não vai sair do PSB agora, somente quando puder usar sua assinatura como presidente nacional da Rede Sustentabilidade. 2018? Talvez. Vai depender da conjuntura. Aliás, esta resposta serve para todos. Diria, de certeza, que o único que já está lá é Aécio Neves. Ou candidato a reeleição, ou como oposição, pois o resultado desta eleição o torna referência, que talvez Geraldo Alckmin não suplante.
Marina Silva tem um resultado parecido com 2010, mas sua decisão pode ser diferente 2014.