Quem lembra da era Collor deve lembrar, naturalmente, da ex-primeira-dama, Rosane Collor, que voltou a utilizar o nome de solteira e hoje assina Rosane Malta. Era uma época de arrocho, mas também de extravagâncias, com um presidente metido a super-heroi e sua esposa socialyte. Collor foi um produto do conservadorismo, do poder e da grande mídia, principalmente a Rede Globo, que fabricaram um candidato. O fim da história todo mundo já sabe, impeachment, fim da República das Alagoas, e também do casamento.
A alagoana de família tradicional é uma das convidadas especiais da Dobradinha Classe A, evento marcante do Festival de Inverno, organizado por Kitty Lopes, e que reúne a sociedade para desfrutar da festa com mordomia total, como ela mesma sempre faz questão de dizer. Festão e convidados mais que especiais, geralmente com os mundos da política estadual, empresários, artistas, etc. Acontece sempre no segundo sábado, que encerra o FIG.
Se todo mundo sabe como terminou a República das Alagoas, terá a oportunidade de conhecer como as coisas aconteciam por dentro, provavelmente não tudo, mas dá pra criar o cenário do conturbado governo da época, pois Rosane estará lançando seu livro em Garanhuns "Tudo o que vi e vivi", um dos mais vendidos no país. Eita, tinha a famosa Casa da Dinda, onde moravam em Brasília!
Imagina se daqui há alguns anos alguém resolve escrever um livro do cenário atual. Penso não estar muito distante, e olha que Dilma já conseguiu reprovação pior que Collor nos tempos do impeachment.
A Dobradinha vai dar o que falar, e a procura vai ser intensa.
