Durante o Festival de Inverno, fiscais da Anatel estiveram em Garanhuns e região. Cabe à Agência Nacional de Telecomunicações a fiscalização de emissoras de rádio e TV, tanto na questão documental, com as concessões, quanto dos equipamentos utilizados, que devem atender à lei e ao objeto da concessão. Por exemplo, uma rádio comunitária, devidamente regular, deve ter perímetro de 1 quilômetro e operar em 25k, na fiscalização os equipamentos são vistoriados.
Os fiscais da Anatel visitaram todas as rádios de Garanhuns. A Rádio Marano, por exemplo, precisou fazer alguns ajustes técnicos. A emissora é comercial, e tem maior alcance, podendo chegar a 10 mega. Geralmente trabalha com a metade disso, e ainda assim vai muito distante.
Mas o maior imbróglio é a falta de concessão, ou seja autorização de funcionamento, o que leva à clandestinidade. São as chamadas rádios piratas, tão combatidas pela Anatel.
A fiscalização flagrou emissoras trabalhando ilegalmente em Bom Conselho, Saloá e Garanhuns. Aliás, sem citar nomes, na Suíça Pernambucana, duas emissoras foram impedidas de continuar funcionando.
Geralmente os equipamentos são recolhidos e o prédio lacrado. Caso volte a operar, pode ser denunciado, aliás, trata-se de um crime, combatido pela Polícia Federal, já que os fiscais da Anatel não têm este poder de prender os responsáveis.