segunda-feira, 2 de abril de 2012

Antônio Dourado: O pai, o filho, o irmão e o avô!


Antônio João Dourado pode inaugurar em Garanhuns um novo tipo de política não existente por aqui: A familiar.

Embora tenha dito que não traria seu irmão, Marcantônio Dourado, para buscar votos em Garanhuns, na prática sua atuação tem sido diferente, e busca atrair para a família os votos de cada eleição. E Antônio João tem dito uma coisa em público e outra particular, né?

Garanhuns não tem histórico de política familiar. Recentemente Silvino colocou Aurora como candidata a deputada, e não se pode dizer que foi um sucesso. A ex-primeira-dama ficou na suplência e assumiu depois uma vaga na Assembleia. Não se tem notícias recentes de algo assim no executivo municipal. Não houve, não que eu saiba ou lembre, o filho de um ex-prefeito que tenha sido eleito para governar a cidade, ou a outra função que não fosse a vereança. Ou seja, as escolhas de candidaturas são feitas dentros dos grupos políticos e não se levam em consideração o parentesco.

Há agora a escolha petista de Rosa Quidute, esposa de Bartolomeu Quidute, mas segundo todos, a escolha foi feita dentro do partido, sem a participação do ex-prefeito.

Há casos na Câmara de Vereadores: Severino e Sivaldo Albino. Osvaldo e Cid Ferreira. Luís e Cláudio Taveira. Audálio Ramos e Audálio Filho. Mas a grande maioria da eleição dos filhos já aconteceu em outro momento político dos pais, não mais aproveitando a condição eleitoral de um para o outro.

Em Lajedo, no clã Dourado, tem sido diferente. Antônio Dourado, o avô, acaba de ser homenageado, titulando a Escola Técnica recém inaugurada. Seu filho, Antônio João, acaba de renunciar a prefeitura para vir disputar em Garanhuns, mas deve deixar seu filho, Antônio Dourado Filho, para ser o candidato a vice de dr. Rômulo. O deputado é irmão de Antônio João, Marcantônio Dourado. E dizem que o outro irmão, Múcio Dourado, é quem de fato governa a cidade, portanto uma política familiar ainda não vista em Garanhuns nos últimos 200 anos de sua emancipação.

Não é uma questão de competência, até acredito que todos eles são muito bons, se não fossem não se reelegeriam, mas Garanhuns tem histórico democrático de escolha de suas lideranças.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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