quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Prefeito não pensou em mexer na previdência

Justiça seja feita: Luís Carlos não pensou em mexer na previdência, muito pelo contrário, foi na sua gestão que o Instituto se consolidou, tendo em caixa um valor que dá tranquilidade ao servidor, ao aposentado e ao pensionista municipal. É claro que fez sua obrigação, mas fez bem feito.
Fomos o primeiro blog a anunciar a saída de Éber Frias, e em nenhum momento colocamos como motivo a possibilidade do executivo pensar em sacar dinheiro do fundo da previdência. Fizemos questão de ressaltar a importância do ex-presidente na gerência da instituição, e sua atuação elogiada pelo conjunto da sociedade. Isto é verdade.

O motivo, portanto, para sua saída, foram as desavenças, que já caminhavam há algum tempo, com alguns colegas, e por fim com o próprio prefeito, por conta de atrasos em repasses. A Prefeitura estava em débito, em parcelas de uma renegociação, e por isto o IPSG, através do Conselho ameaçou levar a cobrança para a área jurídica. As cobranças de Éber estavam se tornando um problema dentro da própria administração.

Luís Carlos resolveu então mudar a presidência do órgão, sendo cargo político de indicação do prefeito, portanto comissionado. Luís Carlos teria dito que não caberia a um ministro interpelar a Presidente Dilma, e que o Instituto não era um órgão independente da prefeitura, portanto tinha que atender a hierarquia.

Porém, o fato da mudança se dar sem as devidas explicações à população, deu margem às especulações, o que gerou a desconfiança por parte do Sindicato dos Servidores de que pudesse haver movimentação irregular no IPSG neste final de ano. Assim, o sindicato pediu na justiça o bloqueio das contas, sendo corroborada a decisão pelo Ministério Público, e por fim concedida pelo juiz Dr. Glacidelson Antônio. Independente de quem está certo ou errado nesta história, o MP e a justiça agiram para garantir o patrimônio previdenciário dos servidores.

Um momento pelo qual a administração que está encerrando não precisava passar. Mas, pelo que consta, as mudanças no IPSG se deram por estas questões. De fato, Frias agiu no cumprimento do dever, mas não sendo o órgão independente, criou uma situação difícil administrativamente dentro do governo, ao questionar o próprio prefeito que o indicou para o cargo. Que, com a prerrogativa do cargo, fez a mudança no instituto.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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