O senador Humberto Costa subiu à tribuna do Senado, nesta terça-feira, 07, para falar da questão da mobilidade urbana, condição essencial à qualidade de vida da população. O senador destacou que a área já recebeu investimentos de R$ 58,8 bilhões do governo da presidente da República, Dilma Roussef, para a realização de obras em parceria com prefeituras e governos estaduais em todo o País.
O senador citou o exemplo de Pernambuco, especialmente da capital, Recife, que recebeu recursos para construir terminais integrados de ônibus (como recém inaugurado terminal Tancredo Neves, no bairro da Imbiribeira) , além de garantir obras de pavimentação e corredores de ônibus através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do financiamento da Caixa Econômica.
Humberto também destacou os investimentos para as linhas de transporte fluvial no Recife, aproveitando os Rios Capibaribe e Beberibe, cujos braços cortam a cidade em diversos pontos. O projeto, que não só desafogará o trânsito da cidade, mas tem forte apelo turístico, foi iniciado na gestão do senador à frente da Secretaria das Cidades de Pernambuco e já está em andamento.
Para as obras de mobilidade, Pernambuco já recebeu da União mais de R$ 450 milhões do PAC 2 – Pavimentação, R$ 2,6 bilhões do PAC 2 Grandes Cidades, R$ 563 milhões do PAC 2 para médias cidades, R$ 857 milhões para obras da Copa do Mundo e R$64,4 milhões de emendas parlamentares. Além de Recife, Humberto destacou grandes intervenções nas cidades de Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Petrolina — esta última, por exemplo, está em processo de implementação de seu Sistema Integrado de Transporte com Veículo Leve sobre Trilhos.
Humberto falou ainda que a mobilidade urbana é determinante não só para tornar as cidades mais agradáveis, mas também para prepará-las para o crescimento econômico e novos investimentos. O senador lembra a garantia do ir e vir nas cidades exige que seja priorizado o transporte público coletivo de qualidade, combinado com restrições aos meios de transporte individuais privados. “Essa é a única saída e é a fórmula adotada em todos os países desenvolvidos”.
