As entrevistas no Jornal Nacional têm poder de influência?

Quem torce por Eduardo, achou a entrevista muito boa, que ele esteve muito bem. Quem é contra, achou que ele foi detonado. Depois que a poeira baixou, houve uma certa comemoração sobre seu desempenho. Infelizmente o destino foi cruel.

Quem torce por Dilma, até acha que ela foi bem, ou então que os apresentadores foram além de uma entrevista. Dilma foi muito criticado, principalmente pelos que torcem pela presidente.

É o olhar predisposto de quem assiste. A mesma coisa aconteceu com Aécio.

As entrevistas não estão foram baseadas nos programas dos candidatos, no que pretendem fazer, ou coisa assim. Os apresentadores do Jornal Nacional estão indo direto nas feridas dos candidatos, onde existem contradições, sejam de gestão, sejam éticos. Ou seja, são mais negativas que positivas, por isto o desempenho de Eduardo foi tão aplaudido. Estando em terceiro, ele não tinha muito a perder. Dilma tem.

Marina ir, pode até ser ruim, pois neste momento de comoção em que ela aparece como o bem contra o mal, ser levada a contradições no Jornal Nacional, pode abalar esta aura. Por outro lado, se for bem, detona a candidatura de Aécio, podendo abrir pontos preciosos, caso passe confiança para o eleitorado, principalmente o indeciso.

Quanto à avaliação das entrevistas, quem é a favor de certo candidato, acha boa. Se não for, culpa o Jornal, que de fato tem sido mais crítico que qualquer outro na TV, ou até na história da TV Brasileira. Os correligionários de Aécio se surpreenderam com tamanha agressividade, mas ainda foi mais ameno que o de Dilma, que fugiu das perguntas.

Mas, no final de toda a discussão, estas entrevistas bélicas do JN terão o poder de influenciar o voto das pessoas em todo o país?