Um dia desses alguém perguntou em comentário aqui no blog por que o Pastor Everaldo não aparecia na Globo se ele tinha quase a metade das intenções de voto de Eduardo Campos. Era 4% contra 9% do socialista.
Esta semana o ex-presidente Lula reclamou indiretamente da Globo, pois seu candidato a governador de São Paulo, o ex-ministro Alexandre Padilha, quase não aparece nos noticiários da emissora, que privilegia Geraldo Alckmin (PSDB) e Paulo Skaf (PMDB).
A Globo respondeu Lula e foi bom por que esclareceu para muita gente como funciona esta cobertura diária que despreza o cotidiano dos candidatos de legendas menores ou que não despontam como favoritos.
"Os candidatos com intenção de voto acima de 6% na última pesquisa Datafolha/Ibope têm cobertura diária nos telejornais. Sendo que, porque o número de candidatos em São Paulo é menor, em vez de Padilha ter apenas uma cobertura semanal, tem duas." - Diz parte da nota da Globo.
Atualmente, Padilha tem somente 4% das intenções de voto. Parecido com o Pastor Everaldo em nível nacional.
É claro que a amplitude de aparecer nos principais jornais da rede de Tv com maior audiência do país é fundamental e acaba beneficiando quem já está na frente.
O critério da Globo pode até estar errado, mas qual seria o certo? Abrir o mesmo espaço para todos daria visibilidade a candidaturas toscas que seriam colocadas só para ter a Globo no seu encalço, sem nenhuma possibilidade de vencer a eleição.
A questão é que o PT não conseguiu projetar Padilha para iniciar com números condizentes com o partido.