A gente tem vários pais ao longo da vida, na mesma pessoa. Aquele que foi desajeitado ao pegar numa criança, tendo que aprender instintos maternais para ser parceiro da mulher amada nos cuidados com o filho.
Aquele que foi cavalinho, que brincou e transformou sua própria vida, voltando a ser criança para sua criança.
Aquele que batalhou para nos dar o melhor que podia, e que na maioria das vezes nem ele teve, mas se sentiu tão bem em proporcionar pra gente o seu mundo melhor.
Pais que são amigos, irmãos, parceiros mesmo!
Pais que amadureceram junto com os filhos!
Por de trás daquela barba que nos arranhava o rosto tinha um coração moleque querendo brincar, e um cara que nos guiaria para chegarmos até aqui.
Parece que pai sabe tudo, né? Aquele homem tinha que ter todas as respostas, e tinha. Mesmo que ainda estivesse descobrindo novas etapas de sua vida.
O tempo passa e a vida se transforma, a nossa relação também, mas o super-homem, o heroi de nosso florescer pra vida continua intocável, pois é nossa fortaleza, a certeza que não estamos sozinhos, e tudo que pode nos atormentar perde força e sentido no aconchego do seu abraço.
Que Deus dê saúde a todos os pais e que os filhos reconheçam sempre a necessidade da presença. Reafirmando sempre a força do amor, a pai, mãe, irmãos e toda a família.
Para quem já não tem o papai, que o domingo seja de belas recordações!
Feliz Dia dos Pais, meu pai, Zé Maria, que possas usufruir por muito tempo da companhia das pessoas que te amam.
Que tal, vamos empinar papagaio?
(Dedico este texto também eu meu vô, João Gonçalves. Que Deus conserve sua saúde para curtir filhos, netos, bisnetos e quem sabe, os tataranetos)