O maior ídolo da seleção brasileira aparece em iates luxuosos, posa com novas tatuagens, nas baladas está sempre com novas mulheres, brilhantes nas orelhas, cuecas de grife no meio do jogo pra chamar a atenção, etc, etc. Outro jogador, lateral na humilhante derrota por sete a um, disse que se o Brasil não aprendesse, levaria de novo outros sete! Oxe, ele fala na terceira pessoa, como se não estivesse lá. Como se não tivesse responsabilidade. Tem se preocupado com seu cabelo, tatuagens e brincos mais que usar sua exposição em prol de alguma coisa boa.
Resultado de uma criação errada de ídolos, onde a ostentação é mais importante que a humildade.
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| Futebol para vender cueca |
Estes fenômenos criados pela TV brasileira fazem a ostentação, palavra muito em voga nos dias atuais, onde o que é mais importante é posar de rico, com luxo, ouro, carrões, etc... Está assim na música, nas novelas, no futebol...
Enquanto isto, já depois da Copa, aqueles que meteram sete no Brasil, fizeram doações de suas premiações para cirurgias em crianças carentes. Valorizaram a cultura brasileira ao dançar como nossos índios na celebração do título. Viraram embaixadores informais do Brasil, e andam defendendo nosso país, mais que muitos desses nomes que o povo reverencia.
Neste desafio do balde de gelo, o alemão Chuainstaiguer (melhor assim pra gente aprender a falar) clicou junto com crianças. Uma linda imagem, diferente do amostramento de quem tá participando desta campanha aqui no Brasil, onde aparecer é mais importante que doar.
Assim, nós que deveríamos formar ídolos humildes, continuamos ostentando. E eles, que têm condições de luxar, continuam dando mostras de humildade e amor ao próximo.
No legado da Copa, não aprendemos com Alemães e Japoneses.
