Aconteceu o que todo mundo já esperava, mas não foi unanimidade. Com 21 dos 29 votos da reunião, o PSB nacional decidiu formalizar o apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da sucessão presidencial. Apenas um participante da reunião, o senador do Amapá João Capiberibe, defendia o apoio a Dilma. Explica-se, no estado, PSB e PT estão unidos no segundo turno para governador.
A parte do PSB que tem mais ligações com os petistas defendia a neutralidade, posição tomada por Marina em 2010, e por Luciana Genro agora em 2014. Mas pesou a força do partido em Pernambuco e a vontade de Eduardo Campos por uma mudança na política nacional, representada, neste momento da campanha, por Aécio Neves.
No estado, o governador João Lyra, o irmão de Eduardo, Antônio Campos e até Renata Campos, já mostravam o direcionamento que a legenda tomaria. Participaram da reunião nesta quarta-feira em São Paulo: O prefeito do Recife, Geraldo Julio, o governador eleito, Paulo Câmara, o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Todos votaram pelo apoio a a Aécio Neves.