Devido o afastamento do PSB com o Governo Federal, principalmente da presidente Dilma, o governador eleito Paulo Câmara viu surgirem várias propostas de interlocutores, que poderiam fazer a "ponte". Os três principais foram Humberto Costa, que chegou a se colocar como opção para o diálogo. Armando Monteiro, chamado para ser Ministro, e Fernando Bezerra, que esteve por quase dois anos na Esplanada dos Ministérios do governo federal, agora reeleito.
Entretanto, Paulo Câmara, que tem surpreendido muita gente na condução política, afirmou que ele mesmo buscará este contato direto, propenso ao diálogo e de forma institucional, como governador e Dilma como presidente.
Paulo tem também se mostrado firme em uma coerente posição de oposição independente do PSDB, na mesma trilha ensinada por Eduardo Campos, que previu que o povo queria mudar, mas não com os tucanos. Também não foi com Marina.
O PSB tem um desafio de ter duas correntes neste momento, uma que aproxima e outra que afasta do Governo Federal. E talvez a melhor posição seja aguardar, com olhar crítico, pois ainda não ficou claro como será o próximo governo petista.
Até lá, Paulo vai conduzindo o estado com ligações institucionais com Brasília. E enquanto monta sua equipe, tem buscado instituições que possam impulsionar economicamente o estado em sua gestão. Sabe onde buscar.
