sexta-feira, 15 de junho de 2018

Álvaro Porto media acordo com Ministério do Trabalho para reabertura de casas de farinha no Agreste


Acompanhado de prefeitos de municípios do Agreste Meridional e representantes de casas de farinha da região, o deputado Álvaro Porto reuniu-se na tarde desta quinta-feira (14.06) com o superintendente do Ministério do Trabalho em Pernambuco, Eduardo Geovane de Freitas Leite, para tratar da reabertura das unidades fabris que tiveram as atividade suspensas após fiscalização de órgãos públicos. 

A audiência foi solicitada e intermediada pelo deputado, que tem se mobilizado para que as casas voltem a funcionar. O encontro resultou num acordo que será selado com a assinatura de um termo de compromisso em Lajedo, na próxima quinta-feira, dia 21. O documento, a ser assinado pelas partes - representantes das casas e do Ministério do Trabalho - estipulará ajustes para a retomada da produção e adequação das casas ao devido funcionamento legal. 

Estiveram na Superintendência do Ministério do Trabalho os prefeitos de Lajedo, Rossine Blesmany (PSD); de São João, Genaldi Zumba (PSD); de Jupi, Marcos Patriota (DEM); de Calçado, Francisco Expedito Nogueira (PP); e de Jucati, Ednaldo Peixoto (PSB). E ainda o vice-prefeito de São João, Geraldo Pereira de Lucena (Geraldo do Cestão, PSD).

A ação fiscalizatória que acabou por suspender, no início do mês, a produção de quatro unidades em Lajedo e uma em Jupi, foi empreendida por uma força-tarefa, formada por representantes do Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Polícia Federal. O grupo de trabalho inspecionou o funcionamento e as condições de trabalho. 

Os principais problemas verificados, assim como visto em fiscalizações em outros estados, estavam relacionados à regularidade no funcionamento e falhas na oferta de equipamentos de proteção e suporte ao trabalhador. Mas, diferentemente do observado em outras localidades, não houve configuração de trabalho análogo ao de escravo no Agreste. Também não foram vistas crianças e adolescentes na atividade. 

As casas de farinha acabaram suspendendo as atividades por conta da interdição das máquinas de prensagem, que, segundo a fiscalização, funcionavam em condições inadequadas.

O deputado destacou que mais da metade da produção das casas de farinhas de Pernambuco abastece o estado, movimentando feiras livres, pequenos comércios. “No Agreste Meridional, especificamente, a farinha tem papel de grande relevância econômica para os municípios de Jucati, Jupi, Lajedo e São João”, assinalou. 

Fotos - Flávio Japa/divulgação

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