Jovem algemado gera debate sobre a discriminação dentro das universidades |
O jovem, de nome Felipe, tentou se defender alegando que não fazia nada de errado, que era uma pessoa de bem e que só estava ali para acessar a internet, com urgência, e que não estava cometendo nenhum crime. Poucos minutos depois, a polícia militar apareceu na UAG, colocou sua viatura em uma das passarelas, onde passam estudantes de um prédio a outro, entrou no laboratório, agredindo o rapaz na frente de vários estudantes, levando o jovem algemado.
Ao tentarem colocá-lo dentro da viatura, o rapaz se proclamou inocente na frente de todos, alegando que estava sendo vítima de discriminação social e racial. Logo após isso, os policiais o mandaram calar a boca e afirmaram que “a constituição não valia de nada e se Dilma levou na cara na ditadura, quem seria ele para não apanhar?”, batendo novamente na cabeça do jovem com um capacete de ciclista (vários vídeos foram feitos do ocorrido)."
........
AGORA COMIGO: O texto acima está no Blog Movimento Resistência, e revela o caso que tem sido motivo de revolta de vários estudantes, como relata a Isadora Alves, estudante de Agronomia da UAG e diretora da UEP, que assina o texto acima. Quem quiser continuar lendo, é só clicar aqui.
O caso abre uma necessidade de se debater a segurança nos campus da cidade, principalmente lá na UAG. Trataram este caso como sendo um indivíduo de alta periculosidade, mesmo diante da falta de evidências, e onde deveria haver um aparato que garanta a tranquilidade dos jovens, no entorno da UFRPE, tem sido negligenciado.
Resta ainda o debate sobre discriminação e racismo, além da segurança. Não sei se ficou caracterizado, mas foi levantado pela instituição que defende os estudantes, que faz a indagação se o rapaz fosse branco. Aí já avalio que há uma subjeção ao caso concreto que foi a maneira com que o rapaz foi tratado, algemado e preso. O texto chega a dizer que a instituição ainda tem resquícios da Ditadura Militar.
Não sabemos se é exagero, o fato é que aconteceu e merece melhor esclarecimento. Acho que se tivesse realmente resquício da ditadura, não levariam só o rapaz.
O caso abre uma necessidade de se debater a segurança nos campus da cidade, principalmente lá na UAG. Trataram este caso como sendo um indivíduo de alta periculosidade, mesmo diante da falta de evidências, e onde deveria haver um aparato que garanta a tranquilidade dos jovens, no entorno da UFRPE, tem sido negligenciado.
Resta ainda o debate sobre discriminação e racismo, além da segurança. Não sei se ficou caracterizado, mas foi levantado pela instituição que defende os estudantes, que faz a indagação se o rapaz fosse branco. Aí já avalio que há uma subjeção ao caso concreto que foi a maneira com que o rapaz foi tratado, algemado e preso. O texto chega a dizer que a instituição ainda tem resquícios da Ditadura Militar.
Não sabemos se é exagero, o fato é que aconteceu e merece melhor esclarecimento. Acho que se tivesse realmente resquício da ditadura, não levariam só o rapaz.