Em nossa enquete estamos buscando o perfil que as pessoas fazem do Ministro Joaquim Barbosa, depois do episódio do Mensalão, quando se tornou um baluarte da moralidade, ficando marcado por ter tentado de todas as formas seguir com o processo, contra as insistentes tentativas de brecar a sentença e a execução.
Para isto, Joaquim desafiou, enfrentou e fez valer a sua força como presidente do STF. Mas ensejou também um debate sobre outras características pessoais, e até segundas intenções políticas.
Há quem veja, concomitantemente, estas duas situações. Juízes apontam os excessos de Joaquim, quando age para substituir um juiz que não está a seu contento, ou quando não estanca a possibilidade de adentrar no mundo da política eleitoral justamente contra aqueles que estão sofrendo os efeitos de suas sentenças. Por vezes arrogante, prepotente e autoritário, talvez tenha sido esta forma que tenha encontrado para colocar as coisas no lugar. Resta saber se manteria esta forma de agir durante o Mensalão Tucano, que será julgado no próximo ano. Dissemos "manteria", pois as evidências mostram que Joaquim deve se afastar do Supremo antes da abertura da discussão do processo que envolverá o outro lado político da moeda.
É de fato uma personalidade, talvez a mais importante do ano no Brasil, que provoca reações da população, e como estamos vendo, mesmo com críticas, a maioria tem aprovado. Eduardo Campos, atento a isto, teria convidado Joaquim Barbosa para entrar no PSB no Rio de Janeiro, seu domicílio eleitoral. O PSDB também se interessa pelo seu passe. Em alta com o povo e discurso afiado contra a corrupção, Joaquim seria candidato socialista a governador no Rio ou a vice-presidente na chapa tucana.
Enquete que segue.