domingo, 2 de novembro de 2014

Preso na Operação OMNI da Polícia Federal prova inocência e obtém Alvará de Soltura



O juiz da 23ª Vara Federal - Subseção de Garanhuns, Temístocles Araújo Azevedo, expediu Alvará de Soltura favorável a Flávio Eduardo Francisco da Silva, 36, servidor da Previdência Social, preso na quinta-feira (30) junto com a quadrilha desarticulada pela Operação OMNI da Polícia Federal, que desviou, segundo cálculos da instituição, mais de R$ 12 milhões dos cofres públicos. Embora tenha sido expedido o seu Mandado de Prisão, ficou constatado que Flávio Eduardo não tinha participação no esquema fraudulento.

O servidor estava na agência do INSS no município de Canhotinho há pouco mais de um mês, quando assumiu a chefia, nas mudanças feitas pela Gerência Regional, que já suspeitava de irregularidades na agência. Flávio era o Gerente da Agência Garanhuns e foi transferido justamente para auxiliar na investigação interna.

Flávio Eduardo teria sido citado por um dos envolvidos, entretanto ficou comprovado que não participava do esquema, pois no único processo citado, mostrou que havia juntado provas para indeferir o benefício. “Uma outra suposta participação não é nem de minha passagem na agência em 2010” – Afirma o servidor.

Flávio Eduardo foi preso na manhã da quinta-feira, em sua residência, quando se encontrava com sua esposa, Rebeca Araújo, atendendo os Policiais Federais, que apresentaram um mandado de busca e apreensão, mas não encontraram nada que pudesse comprovar sua participação nas fraudes. Com mandado de prisão temporária, o servidor foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Caruaru, quando foi comprovada sua atuação para coibir as supostas irregularidades, e solicitado, pela Delegada do caso, ao Juiz Federal, o seu Alvará de Soltura.

Chegando em sua residência já na noite desta sexta-feira (31/10), foi grande a recepção de vizinhos, amigos e colegas de trabalho. Sua esposa, Rebeca, era, uma das mais emocionadas. “Infelizmente Flávio acabou nas imagens de TV e nos jornais, mas nós tínhamos certeza de que era um equívoco”.

Flávio Eduardo retorna as suas atividades na agência de Canhotinho, já nesta segunda-feira, agora na posição de testemunha e colaborador na investigação que segue na Polícia Federal.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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