A cúpula do PSB está colocando algumas diretrizes para que Marina Silva seja a candidata do partido, entretanto a acreana arretada também, uma delas é que o vice seja do grupo de Eduardo Campos, alguém de sua confiança e que tenha trânsito entre o PT e o PSDB. Alguns nomes foram citados como Beto Albuquerque (PSB-RS), Júlio Delgado (PSB-MG) e Maurício Rands (PSB-PE).
A novidade é Marina ter pensado em Renata Campos, que é economista, servidora do Tribunal de Contas e entende de administração e política, além de agregar a história do marido na chapa presidencial. É difícil, pois Renata, mesmo consciente de sua importância neste momento, deve se voltar aos cinco filhos que precisarão da presença da mãe.
O nome de Antônio Campos (Tonca, para os pernambucanos) surgiu após sua nota de apoio a Marina. Tentaram descredibilizar, dizendo que ele fez a defesa pensando em ser o vice. Não faz o perfil de Antônio Campos, um homem digno e inteligente usar estes artifícios. Mas o seu nome acabou entrando no processo, e com boa aceitação.
Outros nomes foram citados, a deputada Luíza Erundina (PSB-SP) e o presidente em exercício da legenda, Roberto Amaral. Mas este não tem agradado a gregos e troianos, estava afastado da campanha de Eduardo e é próximo do governo.
Tem também Roberto Freire (PPS-SP).
Tem também Roberto Freire (PPS-SP).
Acho que está nas mãos de Renata, caso queira ser. Depois vai para a decisão do partido, aí apostaria entre Beto Albuquerque, por sua aproximação a Marina, ou Maurício Rands, representando o grupo político pernambucano liderado por Eduardo Campos. Maurício tem referências em Brasília, foi lider do governo do PT, tem bom diálogo com diversos setores, inclusive patronais e sindicais, e era o coordenador do Programa de Governo de Eduardo/Marina.