Trouxemos a informação nesta segunda-feira (28), aqui no blog, sobre a paralisação e "estado de greve" da categoria dos professores da Rede Municipal de Ensino de Garanhuns. A prefeitura nos enviou uma extensa nota explicando os pontos controversos da pauta dos educadores com a gestão municipal.
Pensei em divulgar o link para quem tivesse interesse em ler a Nota Oficial, porém não a encontrei no site da prefeitura. Assim que tiver, coloco aqui.
Entrei em contato com alguns amigos da gestão municipal e a expectativa oficial é de baixa adesão ao movimento por parte dos professores. A questão estaria envolvendo mais os recém admitidos, e além disso, a secretária Eliane Simões estaria buscando o contato direto com os servidores para reversão do quadro.
Com a atual situação econômica da prefeitura, já citada pelos jornalistas Roberto Almeida e Carlos Eugênio, creio que somente com muita negociação, e quem sabe até na justiça, que se poderá chegar a uma solução definitiva. Pelo que soube, o grande embate estaria se dando no pagamento das 150 horas/aula, sem o adicional que seria para atividades fora de sala de aula. A prefeitura entende que paga por 150 horas e o professor deve estar as 150 horas dando aula. Segundo nossa fonte, o edital do concurso foi claro nesta questão.
A gestão também questiona o sindicato que não estaria aberto a negociação, e tentado impor as condições. Segundo a prefeitura, uma comissão paritária foi formada por 11 profissionais para elaborar o Plano de Cargos e Carreiras.
Sinceramente, creio que a questão seria técnico-jurídica, que uma entidade determinasse de uma vez qual a leitura correta da lei, pois o sindicato afirma que a legislação nacional prevê que um percentual das aulas de um professor seja para suas atividades extra-classe.
Vamos saber de fato a força do movimento no dia da paralisação, na quarta-feira (30).