Mais de 60,6 mil mulheres que trabalham na zona canavieira, na fruticultura irrigada e na pesca artesanal de 89 municípios pernambucanos foram beneficiadas pelo Programa Chapéu de Palha Mulher, entre 2007 e outubro de 2013. A ação do Governo do Estado, coordenada pela Secretaria da Mulher, atendeu ainda, com atividades recreativas, 19,4 mil crianças, totalizando investimentos da ordem de R$ 37 milhões. No período, foram ofertados cursos de cidadania, políticas públicas e empreendedorismo, além de profissionalizantes, que serviram para a construção das bases de igualdade de gênero e da autonomia econômica entre homens e mulheres.
O Chapéu de Palha Mulher da Zona Canavieira, por exemplo, capacitou 20,1 mil trabalhadoras rurais, em 54 municípios da Região Metropolitana do Recife, das zonas da Mata Norte e Sul e parte do Agreste Central. A ação possibilitou a formação e a contratação de 564 educadoras e 718 recreadoras sociopolíticas rurais nestas regiões. Já na fruticultura irrigada, foram atendidas 34,1 mil trabalhadoras em sete municípios, além de 1.098 educadoras e o mesmo número de recreadoras. Na pesca artesanal, os benefícios atingiram diretamente mais de 5,7 mil pescadoras, 163 educadoras e 163 recreadoras, em 28 municípios.
Para a secretária da Mulher, Cristina Buarque, a partir de iniciativas como essa pode-se constatar o avanço das políticas públicas de gênero voltadas para um público de mulheres marcadas pelas desigualdades. No entanto, nunca faltou vontade e garra para modificar essa história. “É com entusiasmo que acompanhamos a transformação das mulheres do campo e da pesca em todo o Estado dentro das ações do Chapéu de Palha Mulher“, afirmou.
Segundo a gerente de Articulação e Interiorização das Ações de Gênero da Secretaria da Mulher, Márcia Aguiar, as atividades implantadas pelo Chapéu de Palha focaram, nestes sete anos, o desenvolvimento sociopolítico e profissional de mulheres que não tinham acesso a informações mais básicas para exercerem a cidadania. Dessa forma, o Governo do Estado contribuiu para a transformação da qualidade de vida da mulher pernambucana. A ação conta com o apoio de diversas organizações não governamentais feministas e de mulheres e das entidades do Sistema S.